De acordo com os últimos relatórios, a Native Markets foi escolhida pelo ecossistema Hyperliquid para emitir a stablecoin USDH após uma votação de governança liderada por validadores. Isso significa que a Native Markets controlará o USDH, que é o ticker da nova stablecoin da Hyperliquid, para reduzir a dependência do USDC e do USDT.
A decisão foi confirmada pelo cofundador Max Fiege. A Native Markets superou concorrentes de renome, como Paxos, Frax e Ethena, com mais de 70% das participações delegadas dos validadores. Está prevista uma implementação faseada, com testes limitados de cunhagem e resgate primeiro, seguidos de fluxos totalmente livres.
O Processo de Governança e Propostas Concorrentes
A Hyperliquid lançou o concurso USDH em 5 de setembro e convidou propostas de emissores de stablecoins e empresas de infraestrutura DeFi bem conhecidos. A Native Markets venceu, apesar das fortes credenciais institucionais de seus concorrentes.
Relatórios mostraram que os validadores e os stakers de tokens HYPE delegaram mais de 70% em apoio à Native Markets até o final da votação.
A Ethena desistiu durante o processo, o que ajudou muito a Native Markets. Os críticos levantaram preocupações em torno da concentração de validadores e do favoritismo percebido. Por exemplo, uma carteira de validadores detinha 15% de todos os delegados, o que levantou questões sobre a descentralização da tomada de decisões.
Estrutura, Reservas e Plano de Implementação do USDH
A proposta da stablecoin USDH Native Markets descreve uma estrutura de reservas dividida entre componentes fora da cadeia e dentro da cadeia. As reservas fora da cadeia serão em dinheiro e equivalentes do Tesouro dos EUA geridos pela BlackRock; as reservas dentro da cadeia serão geridas pela Superstate utilizando a infraestrutura Bridge da Stripe.
O rendimento das reservas será dividido 50/50: metade para recompra de tokens HYPE e metade para o crescimento do ecossistema. A implementação será na rede HyperEVM da Hyperliquid. Inicialmente, a cunhagem e o resgate serão limitados (cerca de US$ 800 por transação) nos estágios iniciais de teste.
A Native Markets também lançará uma Proposta de Melhoria da Hyperliquid (HIP-1) e uma versão ERC-20 nos próximos dias. Um mercado à vista USDH/USDC seguirá, juntamente com cunhagem/resgate sem limite e APIs de alto volume para traders.
Implicações
A stablecoin USDH Native Markets traz grandes mudanças na forma como as stablecoins serão usadas e governadas dentro da Hyperliquid. O USDC tem sido a stablecoin dominante na plataforma, com cerca de US$ 6 bilhões. Espera-se que o USDH traga mais diversidade nas stablecoins e mecanismos de rendimento internalizados.
Especialistas afirmam que os participantes do ecossistema se beneficiarão da partilha de rendimentos, maior liquidez e menor dependência de emissores externos de stablecoins. No entanto, os especialistas também afirmam que o sucesso dependerá de auditorias transparentes das reservas, mecanismos de indexação estáveis e confiança da comunidade e dos validadores.
Riscos à Frente
Apesar do apoio, a stablecoin USDH ainda apresenta riscos. As preocupações com a concentração de validadores persistem, uma vez que alguns validadores detêm grandes participações. A transição do teste para o fluxo total pode revelar questões técnicas, regulatórias ou de segurança.
As transações iniciais limitadas de cunhagem/resgate são um paliativo, mas a escalabilidade pode pressionar o sistema. Garantir a indexação ao USD e a transparência das reservas será importante, especialmente em relação a stablecoins estabelecidas como USDC e USDT. O escrutínio regulatório em torno das stablecoins à medida que a DeFi cresce pode adicionar mais encargos de conformidade.
Conclusão
Com base nas pesquisas mais recentes, as stablecoins USDH são bastante importantes para a Hyperliquid.
Devido ao seu forte apoio de validadores, boas estruturas de reserva (divisão off-chain/on-chain, BlackRock, Superstate) e uma implementação em fases, incluindo HIP-1 e ERC-20, os observadores do mercado projetam que a USDH será uma stablecoin importante no ecossistema Hyperliquid.
Isso acontecerá se ela oferecer estabilidade técnica, manter a confiança e lidar com a pressão regulatória.
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Resumo
A Native Markets ganhou a licitação da stablecoin USDH na Hyperliquid através de votação dos validadores, superando a Paxos, a Frax e a Ethena. A stablecoin USDH será implementada na HyperEVM, com reservas geridas fora da cadeia pela BlackRock e na cadeia pela Superstate através da Bridge.
Glossário
USDH Stablecoin – A stablecoin escolhida pela Hyperliquid para ser emitida e gerida pela Native Markets sob o ticker USDH.
Hyperliquid – Uma bolsa de derivados descentralizada focada em futuros perpétuos apoiados pelo token HYPE.
Voto do validador – Um mecanismo de governança em que as partes interessadas (validadores, stakers) decidem entre propostas.
HIP-1 – Hyperliquid Improvement Proposal-1, padrão de contrato de token nativo para emissão de USDH dentro da Hyperliquid.
ERC-20 – Padrão de token Ethereum; versão do USDH compatível com a rede Ethereum.
Stablecoin indexada – Uma stablecoin cujo valor é mantido em ou próximo de um valor-alvo (geralmente USD) por meio de reservas e mecanismos.
Perguntas Frequentes Sobre a Stablecoin USDH Native Markets
O que significa que a Native Markets ganhou a USDH?
Eles foram escolhidos pela comunidade para emitir a stablecoin USDH para a Hyperliquid. Eles controlam o ticker e irão gerir a estrutura de emissão e reserva.
Como serão geridas as reservas USDH?
As reservas serão fora da cadeia (dinheiro e equivalentes do Tesouro dos EUA através da BlackRock) e na cadeia (através da Superstate através da infraestrutura Bridge).
Qual é o cronograma de lançamento?
Os lançamentos (HIP-1 e ERC-20) ocorrerão dentro de alguns dias, começando com transações de teste limitadas (800 dólares cada), depois mercados à vista e sem limites.
Como é gerido o rendimento do USDH?
O rendimento das reservas será dividido em partes iguais: 50% para recompras HYPE; 50% para o crescimento do ecossistema.
Quais são os riscos do USDH?
Os riscos são a concentração de validadores, falha na indexação, transparência da governança e questões técnicas/de segurança à medida que ele cresce.