De acordo com os últimos relatórios, a BlackRock teve um ótimo terceiro trimestre, com seus ETFs iShares atraindo US$ 205 bilhões em entradas líquidas. Nesse trimestre, US$ 17 bilhões foram destinados apenas às entradas de ETFs de criptomoedas da BlackRock, elevando o total de ativos digitais sob gestão para quase US$ 104 bilhões. O iShares Bitcoin Trust (IBIT) também chegou perto de US$ 100 bilhões em ativos.
- Entradas de ETFs de Criptomoedas da BlackRock no Terceiro Trimestre: Para Onde foi o Dinheiro
- IBIT e ETHA Dominância
- Demanda Institucional: Por que Isso Aconteceu
- Estratégia e Importância de Mercado da BlackRock
- Conclusão
- Glossário
- Perguntas Frequentes Sobre os Influxos do ETF de Criptomoedas da BlackRock
Entradas de ETFs de Criptomoedas da BlackRock no Terceiro Trimestre: Para Onde foi o Dinheiro
No terceiro trimestre, a plataforma de ETFs iShares da BlackRock teve um recorde de US$ 205 bilhões em novos recursos líquidos. Desse total, US$ 17 bilhões foram para ETFs de ativos digitais. Isso representa US$ 34 bilhões em entradas de ETFs de criptomoedas no acumulado do ano. No final de setembro, a BlackRock tinha US$ 104 bilhões em ativos criptográficos sob gestão, cerca de 1% do seu AUM total.
Esses influxos ajudaram as métricas da BlackRock, já que o crescimento orgânico da taxa básica foi de 10% no trimestre, 8% nos últimos 12 meses.
IBIT e ETHA Dominância
O iShares Bitcoin Trust (IBIT) é o líder em criptomoedas da BlackRock. Relatórios mostram que ele está a superar muitos dos outros ETFs da empresa em geração de taxas e impulso de entradas e está a se aproximar de US$ 100 bilhões em ativos líquidos.
O iShares Ethereum Trust (ETHA), um participante mais recente, ganhou velocidade em 2025. Após um início lento, o ETHA foi um dos fundos mais rápidos a atingir US$ 10 bilhões em ativos.
Esses dois pilares (Bitcoin + Ethereum) são a base dos influxos de ETF de criptomoedas da BlackRock, dando aos investidores institucionais exposição regulamentada aos principais ativos digitais sem riscos diretos de custódia.
Demanda Institucional: Por que Isso Aconteceu
Vários fatores estão impulsionando esses influxos de ETF de criptomoedas da BlackRock. Investidores institucionais estão supostamente preferindo produtos regulamentados devido à clareza em termos de custódia, contabilidade e regulamentação.
Ao mesmo tempo, fatores macroeconómicos como preocupações com a inflação, perspectivas de enfraquecimento do dólar e déficits fiscais estão a fazer com que muitos vejam o Bitcoin e o Ethereum como proteções contra a inflação ou ativos alternativos de reserva de valor. Alguns analistas chamam isso de “negociação de desvalorização”, em que as criptomoedas são uma resposta à fraqueza das moedas fiduciárias.
A BlackRock também está a preparar o terreno para uma maior integração. Com base nos dados disponíveis, planeiam desenvolver tecnologia de tokenização que trará ativos do mundo real para a cadeia, fazendo assim a ponte entre as finanças tradicionais e digitais. O CEO Larry Fink disse que a tokenização será uma nova fronteira para a empresa.
Estratégia e Importância de Mercado da BlackRock
Os enormes influxos de cripto ETF da BlackRock têm efeitos. Eles aumentam a liquidez e a legitimidade dos cripto ETFs à vista. À medida que o AUM cresce, esses fundos se tornam mais eficientes e reduzem os pontos de entrada de atrito para grandes pools de capital.
Em segundo lugar, com o cripto AUM em US$ 104 bilhões, a BlackRock está a tornar a sua plataforma ETF um motor de crescimento. O seu AUM total é de US$ 13,46 trilhões, um aumento de 17% em relação ao ano anterior.
Esses influxos mostram a confiança institucional nas criptomoedas e podem influenciar outros gestores de ativos a criar produtos semelhantes. O tamanho e a velocidade da realocação de capital mostram algo estrutural, não apenas baseado em apostas.
Conclusão
Com base nos últimos relatórios, os influxos do ETF de criptomoedas da BlackRock para o terceiro trimestre mostram que eles agora são mainstream, com US$ 17 bilhões fluindo para seus fundos de criptomoedas. O IBIT e o ETHA estão se tornando os canais para essa demanda e os movimentos em direção à tokenização estão mostrando que a estratégia da BlackRock está evoluindo.
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Resumo
No terceiro trimestre, os influxos do ETF de criptomoedas da BlackRock foram de US$ 17 bilhões, com um total de US$ 104 bilhões em ativos sob gestão (AUM) em criptomoedas. O IBIT se aproxima de US$ 100 bilhões, e o ETHA cresceu rapidamente. A demanda institucional, a macroeconomia e o impulso da BlackRock para a tokenização estão a impulsionar tudo isso.
Glossário
Entradas no ETF de criptomoedas: capital que entra em fundos negociados em bolsa que detêm ou acompanham criptomoedas (por exemplo, Bitcoin ou Ethereum).
IBIT (iShares Bitcoin Trust): ETF spot de Bitcoin da BlackRock que oferece exposição regulamentada ao Bitcoin.
ETHA (iShares Ethereum Trust): ETF spot Ethereum da BlackRock que oferece acesso institucional à ETH.
Tokenização: O processo de conversão de ativos ou títulos do mundo real em tokens digitais numa blockchain.
Negociação de desvalorização: Uma tese de investimento que aposta que as moedas fiduciárias irão enfraquecer, tornando os ativos criptográficos uma cobertura.
AUM (Ativos sob gestão): O valor de mercado total dos ativos que uma empresa de investimento ou fundo supervisiona ou detém.
Perguntas Frequentes Sobre os Influxos do ETF de Criptomoedas da BlackRock
Quanto dos influxos da BlackRock foram ETFs de criptomoedas no terceiro trimestre?
US$ 17 bilhões dos US$ 205 bilhões em influxos líquidos totais da iShares.
Quanto de AUM de criptomoedas a BlackRock administra?
No final de setembro, os ativos de criptomoedas sob gestão eram de US$ 104 bilhões, cerca de 1% do AUM total da BlackRock.
Qual é o papel do IBIT nisto?
O IBIT é o maior e mais rentável ETF de criptomoedas oferecido pela BlackRock; impulsionou a maior parte dos fluxos de entrada de ETFs de criptomoedas e aproximou-se dos 100 mil milhões de dólares em ativos.
Por que razão as instituições preferem os ETFs à detenção direta de criptomoedas?
Os ETFs proporcionam supervisão regulatória, custódia por partes de confiança, relatórios simplificados e menos atrito operacional em comparação com as carteiras auto-hospedadas.