O resultado da eleição presidencial dos EUA, com a vitória de Donald Trump, gerou otimismo em relação ao ouro e ao Bitcoin (BTC). De acordo com os analistas do JPMorgan, espera-se que esses ativos tenham um bom desempenho nos próximos meses, impulsionados por uma estratégia de “comércio de perda de valor“. Essa abordagem envolve o investimento em ativos portos-seguros para se proteger contra a possível depreciação da moeda em meio a políticas monetárias inflacionárias ou expansionistas.
Bancos centrais se voltam para o ouro
Os analistas do JPMorgan destacam que os preços do ouro provavelmente serão influenciados pelas compras dos bancos centrais até 2025. Em 2022, a demanda por ouro se acelerou após o conflito na Ucrânia e as sanções contra a Rússia. No entanto, o Banco Popular da China interrompeu suas compras de ouro em abril passado. Os analistas sugerem que as tarifas atuais e as crescentes tensões geopolíticas podem incentivar os bancos centrais a reduzir as reservas em dólares dos EUA e aumentar os estoques de ouro, especialmente em países como a China, onde se espera que essa tendência continue.
Demanda crescente por Bitcoin
O Bitcoin, a maior criptomoeda por valor de mercado, atingiu o recorde histórico de US$ 76.244 após os resultados da eleição presidencial de 2024 nos EUA. Atualmente, é negociado em torno de US$ 75.100, continuando a capturar o interesse do mercado. Os analistas do JPMorgan preveem uma perspectiva positiva para o Bitcoin até 2025. Investidores institucionais como a MicroStrategy estão demonstrando interesse sustentado no Bitcoin, com o “plano 21/21” da empresa delineando um investimento de US$ 42 bilhões em Bitcoin nos próximos três anos. Esse plano se traduz em um investimento anual de US$ 10 bilhões, que poderia desempenhar um papel significativo no apoio ao preço do Bitcoin em 2025. Fique atento ao Dey There para obter mais informações sobre a evolução dos mercados de criptografia e commodities. Bitcoin, ouro, JPMorgan, comércio de perda de valor, investimento institucional